COISAS DE INÍCIO DE ANO
SUL RENDER
(Porto Alegre Woman)
Por seu cabelo
Eu viraria um polvo solar
E envolveria o planeta
Num abraço quente de luz
Só pra ficar passeando
Pelos raios de girassol
E os cheiros de uva madura
De cada fio do seu trigal
Por seus olhos, então,
Eu seguiria cardumes no céu
Pescando estrelas cadentes
Em piscinas de olhar azul
E armado de seus pincéis cílios
Faria a cidade azular
Zoando da dor encruada
E da inveja mal disfarçada
Que desbota o céu e o mar
Por sua boca perfeita...
Eu ergueria dez templos
Formando em suas colunas de vento
Dez altares pra sua voz
Num culto por seu sorriso
E pelo beijo caleidoscópio
Beijo que é esconderijo
De uma usina de carícias
Que o sabor da sua língua
Faz louvor tátil de delícias
E suas costas atlânticas...
Mapa celeste, Atlântida,
Onde se espalham a inconsciência
A embriaguez, o run e o vinho
Toda arte e toda ciência
As tempestades e a calmaria
Os faróis de toda a costa
O pensamento e a filosofia
Por suas maravilhosas coxas...
Suas coxas...
Ah, suas coxas...
Nelas sucumbem a razão
E também qualquer poesia:
Por suas coxas eu me mataria!
[Aveia Poética 25]
(Porto Alegre Woman)
Por seu cabelo
Eu viraria um polvo solar
E envolveria o planeta
Num abraço quente de luz
Só pra ficar passeando
Pelos raios de girassol
E os cheiros de uva madura
De cada fio do seu trigal
Por seus olhos, então,
Eu seguiria cardumes no céu
Pescando estrelas cadentes
Em piscinas de olhar azul
E armado de seus pincéis cílios
Faria a cidade azular
Zoando da dor encruada
E da inveja mal disfarçada
Que desbota o céu e o mar
Por sua boca perfeita...
Eu ergueria dez templos
Formando em suas colunas de vento
Dez altares pra sua voz
Num culto por seu sorriso
E pelo beijo caleidoscópio
Beijo que é esconderijo
De uma usina de carícias
Que o sabor da sua língua
Faz louvor tátil de delícias
E suas costas atlânticas...
Mapa celeste, Atlântida,
Onde se espalham a inconsciência
A embriaguez, o run e o vinho
Toda arte e toda ciência
As tempestades e a calmaria
Os faróis de toda a costa
O pensamento e a filosofia
Por suas maravilhosas coxas...
Suas coxas...
Ah, suas coxas...
Nelas sucumbem a razão
E também qualquer poesia:
Por suas coxas eu me mataria!
[Aveia Poética 25]
1 Comments:
Gracias hermano!
e entrando no seu universo percebo que o pulsar acontece sem o mínimo esforço...já está!
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