SÃ(n)IDADE
As pessoas na calçada
Se apressam desenhando movimento
Pelo frio liso das fachadas
Bem onde não há um só fio de sorriso
Apenas as caras fechadas
Nas janelas dos apartamentos
Pelo pulso da luz azulada
Se percebe que há sombras dopadas
Que se emprestam à escuridão
São funcionárias inertes
Que feito estátuas engomadas
Vivem de encerar a televisão
É,
O dano do medo é urbano
E o dono do medo,
Insano.
(Quero estar fora dessa equação...)
Mas,
Já que a chuva parou de repente
E represa o lixo nas guias,
Pela filosofia da noite imanente
Meu olhar prefere percursos de grua
É o que me resta nessa altura:
Buscar harmonia
No compasso das bundas na rua
Se apressam desenhando movimento
Pelo frio liso das fachadas
Bem onde não há um só fio de sorriso
Apenas as caras fechadas
Nas janelas dos apartamentos
Pelo pulso da luz azulada
Se percebe que há sombras dopadas
Que se emprestam à escuridão
São funcionárias inertes
Que feito estátuas engomadas
Vivem de encerar a televisão
É,
O dano do medo é urbano
E o dono do medo,
Insano.
(Quero estar fora dessa equação...)
Mas,
Já que a chuva parou de repente
E represa o lixo nas guias,
Pela filosofia da noite imanente
Meu olhar prefere percursos de grua
É o que me resta nessa altura:
Buscar harmonia
No compasso das bundas na rua
1 Comments:
é uma música, não é? eu ouvi ;)
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