2.8.09

DOCE CASA DE DOCEIRA

Lar, doce lar
Bendito e confeito
Feito casa de doceira
Onde a parede pode ser torta
Que ninguém se importa

É como casa
De bom de samba:
– Onde olerê,
O lar há! –
Treme a laje no domingo
Com reboco de glacê
Pé direito de moleque
Cimento granulado
E esquadria de pavê

Doce lar, doce lar,
Sem eira, esteira e nem beira
É cocada na escada
Puxa-puxa na fachada
Feito casa de doceira

3 Comments:

Blogger Lua em Libra said...

Delícia (literal) este poema, meu caro. Bom te reencontrar.

Abraços, agora espera que vou te ler mais.

11:49 PM  
Anonymous christiana said...

um doce, um leve, um estrelado... bons ventos solares mantenham essa inspiração! adorei a fase luminosa.
Beijos.

5:41 AM  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Uia!!! que achados doces...

9:22 AM  

Postar um comentário

<< Home