MANHÃ NO CAIS
Agora
Eu bebo a manhã
No cais
Pondo os olhos no tapete
De diamantes molhados
Que a ebulição do sal
Faz nos cristais
Vendo os barcos
Que ainda dormem
Aninhados
No balanço de pai
Do mar
Enquanto a água
Toda ferve
Com a luz crescente
Do fogo solar
Uma xícara de café
Pra esquentar as mãos
Um velho tênis sujo
Pra acompanhar os pés
Pois outra noite me serviu
Suas estrelas
– Nunca mais –
Outro dia me oferece
Seus azuis
E tudo mais
Esse sentido estranho
De unidade
De estar só
Sem solidão
É como um ensaio
Pessoal de paz
É uma antiga sede
Sem secura
Que me faz
Às vezes de surpresa
Beber assim
A manhã no cais
Eu bebo a manhã
No cais
Pondo os olhos no tapete
De diamantes molhados
Que a ebulição do sal
Faz nos cristais
Vendo os barcos
Que ainda dormem
Aninhados
No balanço de pai
Do mar
Enquanto a água
Toda ferve
Com a luz crescente
Do fogo solar
Uma xícara de café
Pra esquentar as mãos
Um velho tênis sujo
Pra acompanhar os pés
Pois outra noite me serviu
Suas estrelas
– Nunca mais –
Outro dia me oferece
Seus azuis
E tudo mais
Esse sentido estranho
De unidade
De estar só
Sem solidão
É como um ensaio
Pessoal de paz
É uma antiga sede
Sem secura
Que me faz
Às vezes de surpresa
Beber assim
A manhã no cais
1 Comments:
Super musical! É ver um fado moderno...
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