15.5.07

A ORDEM ARTIFICIAL DAS COISAS

Não me interessam as certezas
Que de tanto ser tesas
São só fortalezas
Do medo de pensar

Não me interessam as doutrinas
Os ritos e a tradição
Essas muralhas do acomodamento
Que tentam moldar o pensamento
E evitar a tentação
Qualquer subversão
À ordem artificial das coisas

Quero longe essas certezas
Que de tanto ser tesas
Não passam de presas
Do medo de amar

[Aveia Poética 44]

1 Comments:

Blogger CarolBorne said...

Bah, admirável-mente, eu acho que te amo! Hahahaha!
Sério mesmo, gostei MUITO disso aqui!
Bateu.
Beijo.

5:34 PM  

Postar um comentário

<< Home