AZULEJOS
Sigo o silêncio desses azulejos
Feito um arqueólogo bêbado
Que não respeita o passado
E só procura alguma verdade
Nas imagens de laje
Que vai fabricando
Sigo o silêncio liso
Dessas linhas queimadas no vidro
Sem esperar descobrir
Em qualquer costura mal feita
Algum segredo escondido
Que não teria mesmo importância
Mas quebraria a rotina
Azulejos não me interessam
A verdade...
Quem sabe,
Se for com tequila,
O passado não me atrai
E o silêncio sufoca
Eu sei que já abracei uma cidade
E conversei com suas esquinas
Respondi seus barulhos
E descobri algumas verdades
Mas hoje todo mundo está longe
E se diverte na noite
E eu aqui sigo o silêncio
Feito um arqueólogo bêbado
Nessas imagens de laje
De uns azulejos sem graça
[Aveia Poética 14]
Feito um arqueólogo bêbado
Que não respeita o passado
E só procura alguma verdade
Nas imagens de laje
Que vai fabricando
Sigo o silêncio liso
Dessas linhas queimadas no vidro
Sem esperar descobrir
Em qualquer costura mal feita
Algum segredo escondido
Que não teria mesmo importância
Mas quebraria a rotina
Azulejos não me interessam
A verdade...
Quem sabe,
Se for com tequila,
O passado não me atrai
E o silêncio sufoca
Eu sei que já abracei uma cidade
E conversei com suas esquinas
Respondi seus barulhos
E descobri algumas verdades
Mas hoje todo mundo está longe
E se diverte na noite
E eu aqui sigo o silêncio
Feito um arqueólogo bêbado
Nessas imagens de laje
De uns azulejos sem graça
[Aveia Poética 14]
1 Comments:
Seguir a linha de um pensamento e desfiar pouco a pouco as palavras...arqueologias de um terreno impreciso cheio do que descobrir...gostei muito do seu texto hermano, obrigada por suas palavras que sempre guardo entre uma pulsação e outra da vida.
beijos
D.D
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