BAMBA
É carnaval na calçada
E as sombras
Sambam com o vento
Ali onde há pouco
Era tango
Nos passos do sopro portenho
Agora é o país tropical
Que desfila
A estação primeira
E eu caio logo no samba
Na folia
Da minha fantasia
Pelo enredo da ampla avenida
Daquelas pernas douradas
Que cruzam o asfalto
Perfeitas
Enquanto as sombras
Nas alas
Já sambam bambas
Com o vento
No apito da bateria
O pó da cidade se anima
E vira confete no ar
Levanta
Sacode a poeira
E entope as narinas
[Aveia Poética 54]
E as sombras
Sambam com o vento
Ali onde há pouco
Era tango
Nos passos do sopro portenho
Agora é o país tropical
Que desfila
A estação primeira
E eu caio logo no samba
Na folia
Da minha fantasia
Pelo enredo da ampla avenida
Daquelas pernas douradas
Que cruzam o asfalto
Perfeitas
Enquanto as sombras
Nas alas
Já sambam bambas
Com o vento
No apito da bateria
O pó da cidade se anima
E vira confete no ar
Levanta
Sacode a poeira
E entope as narinas
[Aveia Poética 54]
2 Comments:
ótimo, e tem cara de letra de música. o final é genial, fecho de ouro! e olha que engraçado, em outros carnavais já passei por essa sensação de entupimento confético: http://www.novoaemfolha.com/000240.html
também pudera, moro no rio... este ano, já estou traçando a rota de fuga.
feliz ano novo e bom entrudo!
Há, adorei o final.
Bom, muito bom.
Beijos.
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