MUNDOS
Não quero ficar preso
Ao melhor dos mundos
Que eu imagino
Nem viver sitiado
Pelos sonhos
Que eu costumo ancorar no vento...
Não pretendo me perder
Nestas caudas de idéias que cintilam
Quando a mente
Acelera seus inventos
Muito menos ser refém
De algum pacto de ilusão
Da inteligência...
Quero sim isso tudo
Porque é o que me define
Como o pulso da minha existência
Como o ar que devolvo ao mundo
Mas quero, também,
O avesso...
Encher os pulmões de universo
E me impregnar do que existe
Sentir o real nos meus nervos
Espalhado nas minhas células
E embebido pela epiderme
Como um banho de totalidade
Que me faça ser mais do mundo
Ser mesmo mais o mundo
E poder amar de verdade
[Aveia Poética 39]
Ao melhor dos mundos
Que eu imagino
Nem viver sitiado
Pelos sonhos
Que eu costumo ancorar no vento...
Não pretendo me perder
Nestas caudas de idéias que cintilam
Quando a mente
Acelera seus inventos
Muito menos ser refém
De algum pacto de ilusão
Da inteligência...
Quero sim isso tudo
Porque é o que me define
Como o pulso da minha existência
Como o ar que devolvo ao mundo
Mas quero, também,
O avesso...
Encher os pulmões de universo
E me impregnar do que existe
Sentir o real nos meus nervos
Espalhado nas minhas células
E embebido pela epiderme
Como um banho de totalidade
Que me faça ser mais do mundo
Ser mesmo mais o mundo
E poder amar de verdade
[Aveia Poética 39]
2 Comments:
Mario, meu filho, como é que não nos encontramos antes?
Em que 'mundos' nós vivemos...
Este comentário foi removido pelo autor.
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