16.8.09

VIAS

Passo as mãos pelo seu corpo
E me despeço da minha
Irreverência
É na sua pele que eu me entendo
Quando se revela
A sua plena ciência

Estradas desertas
Em noites
Do inverno austral
E por sua cintura de asteróides
Eu giro feliz
Fabricando estrelas
E ficando tonto
De pronto
Na órbita de suas ancas

A Via Láctea e seu corpo:

Não há contradição
Entre amor e paixão
A máxima individualidade,
Se alcança
Neste sentido de unidade

Suas pernas,
As constelações...
Seu sorriso,
Feixes de luz...
Seus olhares lentos...

Sempre seremos mais

1 Comments:

Blogger CarolBorne said...

Adoro esta sincrinicidade bloguística! Simplesmente perfeito!

11:01 AM  

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